
Após protestos, Amazonas recua de decreto que fechou comércios
Thamirys Andrade – 27/12/2020 13h31 | atualizado em 27/12/2020 13h51

Após um dia inteiro de protestos em Manaus, o governador do Amazonas, Wilson Lima, decidiu voltar atrás no decreto que determinou o fechamento do comércio em todo o estado devido à alta de casos da Covid-19. A medida vetava atividades não essenciais por 15 dias, mas recebeu forte reação de lojistas e trabalhadores.
Entre os serviços proibidos de funcionar estavam shoppings, flutuantes, restaurantes, bares e lojas de conveniência, podendo apenas continuar as atividades por sistema de drive-thru e delivery. O decreto liberava, no entanto, padarias, mercados, feiras, academias, oficinas mecânicas e cartórios. Serviços de transporte também estavam mantidos, mas com trabalho de fiscalização reforçada.
Por volta das 8h do primeiro dia de vigor do decreto (26), manifestantes ocuparam parte das avenidas Sete de Setembro e Eduardo Ribeiro, as principais do Centro Comercial de Manaus, gritando palavras de ordem contra o governador e a frase “Queremos trabalhar!”.
A série de protestos fez com que Lima se reunisse com o Ministério Público e representantes do comércio e serviços durante a noite para encontrar soluções. Determinou-se que os estabelecimentos poderão voltar a funcionar, mas os lojistas deverão formar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para firmar novos critérios de prevenção entre 28 de dezembro a 11 de janeiro.
Segundo estatísticas de sábado (26), o estado do Amazonas soma 196 mil casos da doença, e 5 mil óbitos. Em dezembro, Manaus registrou um aumento de 28,9% no número de internações.
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